Convidado 2018 - Carlos Malta



Carlos Malta 
 
Conhecido como “Escultor do Vento”, o músico dos sopros Carlos Malta é multi-instrumentista, compositor, orquestrador e educador, sendo um artista que possui um estilo totalmente original e criativo. Seus CDs ressaltam pluralidade e um espírito brasileiro presente em toda sua obra gravada: Rainbow, em duo com o violoncelista suíço Daniel Pezzotti, indicado ao Prêmio Sharp; O Escultor do vento, onde mostra suas composições em over-dubbing, tocando consigo mesmo seus sopros e criando um som orquestral; Carlos Malta e Pife Muderno, indicado ao Grammy Latino e onde Malta pôde elaborar e desenvolver um nova leitura para a performance das bandas de pífano; Tudo Coreto, com sua banda Coreto Urbano, metais e percussões, apresenta arranjos modernos calcados na tradição das bandas do interior; Pimenta, homenagem a Elis Regina, recriando clássicos eternizados pela voz da cantora, que vai para sua 3ª edição; Pixinguinha Alma e Corpo, mostra seus arranjos para sopro e quarteto de cordas sobre a obra do mestre Pixinguinha; Ponto de Bala, uma coletânea de 10 anos de carreira solo; em 2006 PARU com o Pife Muderno em homenagem a Paru, pajé da tribo Yawalapiti do Alto-Xingu. Em 2009 Malta lança novos CDs distribuídos na Dinamarca: Live Brasil com o Pife Muderno e a Big Band do Royal Conservatory of Music (Aarhus/DK); After the Carnaval em trio com o pianista dinamarquês Thomas Clausen e a violonista brasileira Célia Malheiros; Tudo azul com seu Quarteto SP, visita originais do samba-jazz, e o mais recente Carlos Malta e Pife Muderno - Ao vivo na China. Como educador deu aulas na Berklee School, no Conservatório da França, Universidade da Flórida, na Dinamarca no Rytmisk Conseravtory (Copenhagen) e no Royal Conservatory of Music (Aarhus) onde ministrou um curso de dois meses, encerrando com um concerto de gala , como solista a frente da big band da academia. Como band líder apresentou-se na China, França, Suíça, Inglaterra, Portugal, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia, África do Sul, Marrocos, Japão, Venezuela, República Dominicana e em Cuba. No Brasil, apresenta-se nas principais cenas da música instrumental do país. Sua carreira tem sido plural, com participações especiais nos shows de Bob Mc Ferryn, Dave Matthews Band, Snarky Puppy, Michel Legrand, Chucho Valdéz, Roberto Carlos & Caetano Veloso no tributo a Tom Jobim, Edu Lobo. Sua Suíte Os elementos em 5 movimentos, foi interpretada em primeira audição mundial pela Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES) juntamente com o Pife Muderno em um concerto memorável da série MPB Jazz. Malta e seu Pife Muderno arrebataram o Carnegie Hall em Nova Iorque e o Forbidden City Concert Hall, em Pequim, concerto este que virou o CD duplo Ao vivo na China, lançado em 2015. Comissionado pela OPES compôs e solou sua Rapsódia das Rochas Cariocas em homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá. O ano de 2017 já viu Malta e seu Pife Muderno brilharem no Celtic Connections, em Glasgow, Escócia e no Ground Up Festival em Miami, EUA. Carlos Malta segue esculpindo seus múltiplos timbres nos saxofones (barítono, tenor, alto e soprano), nas flautas (soprano, alto em sol, dó, baixo, piccolo) no pife, na di-zi e no shakuhachi , traduzindo através de seu sopro, a alma da música do Brasil .

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